Os hits que consagraram a Banda Mel e ainda hoje, décadas depois de lançados, figuram na lista de mais tocadas nos shows do Brasil, dão o tom do novo projeto da Banda Mel. O audiovisual “Origens”, foi lançando no dia 21 de janeiro, data em que tem início o verão no hemisfério sul, e será disponibilizado no canal da banda no Youtube.
Gravado em setembro em Salvador em uma Concha Acústica lotada, o projeto celebra os 40 anos de formação de um dos grupos mais bem sucedidos da música baiana, reunindo Márcia Short e Robson Morais, que participaram da segunda e mais duradoura e exitosa formação da banda. “Origens” celebra ainda o samba-reggae, cuja história se confunde com a de Márcia e Robson.
O show foi dividido em três blocos, sob direção de Fred Soares. O primeiro, “Ancestrais”, traz o sagrado e o profano, com elementos presentes nas festas populares de Salvador. Nele, estavam canções que retratam um clima de encantamento pelo calor baiano, como “Festa na Bahia” (Fredson / Tonho Copque) e “Veraneio” (Evandro Rodrigues).
Em seguida, “Preta” é o bloco que apresentou um recorte sobre o olhar e orgulho da negritude que sempre se fez presente nas composições da banda, como “Ginga e Expressão” (Tonho Matéria), entre outras. Finalizando de maneira festiva, “Delícias do Sol”, que como o título já sugere, um encontro carnavalesco e colorido entre os cantores e o público, consagrando mais uma vez os hits “Prefixo de Verão” (Beto Silva) — cantada em dueto entre Robson Morais e Luiz Caldas —, “Crença e Fé” (Ademario / Beto Jamaica) – com participação de Daniela Mercury -, “Baianidade Nagô” (Evandro Rodrigues) e “Faraó” (Luciano Gomes).
Atual música de trabalho do grupo, “A Felicidade (Mensagem de Amor)” (Christiano Minelonno/ Dario Farina/ G. de Stefani/ Versão: Manno Góes / Aloysio Reis) ganhou uma versão ao vivo no projeto. Os fãs também poderão ouvir e curtir as músicas “Balé do Amor” (Dito / Jorge Zarath), “Olodum Reggae Blues” (Carlinhos Maracanã / Lande Onawale), “Revolta Olodum” (Domingos Sérgio / José Olissan) e “Protesto Olodum” (Tatau).
