São três temporadas juntos e, assim que inicia a preparação de cada uma delas, Marcello Melo Jr conta que Mikhael, seu protagonista no Original Globoplay ‘Arcanjo Renegado’, lhe acessa por inteiro. “É uma honra interpretar o personagem. Dessa vez, viemos com uma nova maneira de contar as histórias, é uma perspectiva humana. O público abraçou, comprou e se envolveu com essa trama da série. Quando começamos o processo, ele volta para mim, me acessa de novo automaticamente”, revela o protagonista.
E para quem não vê a hora desse reencontro do ator com Mikhael, chegou o grande dia: a partir de hoje, 14 de novembro, a franquia ganha 10 episódios inéditos no Globoplay – os cinco primeiros já estão disponíveis e, a outra metade, entra na plataforma na próxima quinta, dia 21. Parceria do streaming da Globo com a AfroReggae Audiovisual, a sequência tem criação de José Junior, direção geral de Lipe Binder e faz a temperatura subir com cenas eletrizantes. Tudo isso mesclando ação, suspense e tensão, como os fãs da série gostam.
A terceira temporada também promete ser marcante na trajetória de Mikhael ao mostrar um amadurecimento e desvendar outras camadas do protagonista. Vivendo em um assentamento na região amazônica do Brasil, no Pará, liderado por irmã Emily (Chris Couto), o policial conhece um novo lado seu ao se dedicar às crianças, à horta e à pesca. Mas os inimigos estão por todos os lados e não demora para a rotina do local se transformar com a constante ameaça de produtores rurais. É assim que o lado destemido de Mikhael vem à tona novamente e entra em ação. Marcello Melo Jr relembra como foi a preparação para a nova leva de capítulos da trama, que começa levando o público para uma imersão na floresta. “O treinamento dessa vez foi realmente na mata, o que traz, não só para mim, como para toda equipe, muita verdade para conseguirmos transpor isso em cena e as pessoas serem impactadas por essa proximidade com a realidade”.
O ator faz ainda um paralelo entre a temporada 3 e as duas anteriores, disponíveis na íntegra no Globoplay, antecipando o que vem por aí nos desdobramentos da jornada de Mikhael. “A história dele é contada em lugares diferentes. Na primeira temporada, ele ainda era um soldado das forças especiais da polícia do Rio de Janeiro. Na segunda, conhecemos um lado mais renegado dele, com o episódio de estreia na África. E, na terceira, contamos a trama de um jeito diferente, mas, ainda assim, tocando em temas relacionados à segurança pública e à questão política. Muito aspectos são espelhados na vida real e transformados em ficção para podermos debater através da série temas necessários, como cidadão carioca e, principalmente, brasileiro. ‘Arcanjo Renegado’ tem emoção, muita ação, mas, também, propõe reflexões”.
Ao longo dos 10 episódios, outros personagens já conhecidos voltam em cena: Sarah (Erika Januza), Ronaldo (Álamo Facó), Manuela (Rita Guedes), Maíra (Cris Vianna), Bispo Cristóvão (Thelmo Fernandes), Barata (Flavio Bauraqui), Gabriel (Leonardo Bricio), Dona Laura (a saudosa Léa Garcia), Leda (Zezé Motta), Galvão (Dilsinho Oliveira), Rodolfo (Otto Jr), Giovanna (Gabriela Loran), Joana (Aline Borges), Paloma (Karen Júlia), Waleska (Daniela Galli), Antônio (Tatsu Carvalho), Camilo (Wilson Rabelo), Ivanir (Rodrigo França) e Simone (Gabriela Geyerhahn). A sequência da franquia também conta com a entrada de Emilio Orciollo Netto (Anderson) e Raymundo de Souza (Euller) na trama, além de crossover com histórias e personagens de séries Globoplay e AfroReggae Audiovisual: a dupla Mendonça (Silvio Guindane) e Santiago (Erom Cordeiro), de ‘A Divisão’; Jesus Pedra (Raphael Logam), de ‘O Jogo que Mudou a História’, série de origem também de Emily (Chris Couto); e um trio da inédita produção ‘Veronika’, a advogada homônima interpretada por Roberta Rodrigues, Silvio (Marcelo Pires, Belo) e Cristiano (André Luiz Miranda).
A terceira temporada de ‘Arcanjo Renegado’ tem criação de José Junior; direção geral de Lipe Binder; direção de Fábio Strazzer e Lucas Villamarim; redação final de José Junior e Gabriel Maria; e roteiro de José Junior, Gabriel Maria, Bruno Paes Manso, Bruno Passeri e Manaíra Carneiro. Produção Original Globoplay, em parceria com a AfroReggae Audiovisual – responsável também pelas séries ‘O Jogo que Mudou a História’, ‘A Divisão’ e ‘Betinho: No Fio da Navalha’.
Confira a entrevista com Marcello Melo Jr
Na trama do Mikhael, quais as principais mudanças você destaca da segunda para a terceira temporada de ‘Arcanjo Renegado’?
É uma honra interpretar o personagem. Dessa vez, viemos com uma nova maneira de contar as histórias, é uma perspectiva humana. O público abraçou, comprou e se envolveu com essa trama da série. Quando começamos o processo, ele volta para mim, me acessa de novo automaticamente. Essa temporada mostra Mikhael um pouco mais independente, em carreira solo. O personagem também saí do Rio de Janeiro, do seu estado, do convívio com a família, para uma imersão na Amazônia, onde vive uma experiência em um assentamento. Mas acaba acontecendo uma tragédia que resgata um pouco do Mikhael que briga por justiça e corre atrás, às vezes, agindo com as próprias mãos.
O que o público pode esperar dos episódios inéditos?
Muita adrenalina, ação, tensão, surpresas e novos personagens chegando na história. A trama de personagens fixos amadurece e cresce dentro da série. O Mikhael, por exemplo, vem de uma forma diferente. Digamos que ele é um soldado mais independente, como falei, com outras características aparecendo. E, claro, como DNA da produção, ‘Arcanjo Renegado’ entrega sempre bastante ação, mas, ao mesmo tempo, imprime na tela muita verdade e temas relevantes para serem debatidos sobre o nosso país e realidade.
São três temporadas juntos, dando vida ao personagem. Acredita que tenha adquirido características dele ou aprendido com sua trajetória, mesmo que fictícia? Ou ao contrário, que tenha colocado muito do Marcello no Mikhael?
Cada temporada vem com mais ação, novos personagens, novos elementos. E, automaticamente, eu aprendo muito dentro desse processo. É um equilíbrio, eu empresto um pouco para o Mikhael e o Mikhael me empresta um pouquinho dele. Como dou vida a ele, eu, como Marcello, acabo recebendo muito a energia, essa carga do personagem. Acredito que, talvez, também tenha absorvido um pouco do comportamento mais sério dele, esse lugar dele de ser mais quieto e na dele. Vou fazer 37 anos na próxima semana, é claro que a pessoa fica mais madura, mas acho que temos isso em comum. Essa característica do Mikhael, de ter o universo dele, também ampliou em mim essa vontade de entrar nesse meu universo. Hoje em dia, há mais objetivo e coerência com as coisas que quero na vida.
Como você descreve a trajetória do personagem ao longo das três temporadas?
A história dele é contada em lugares diferentes. Na primeira temporada, ele ainda era um soldado das forças especiais da polícia do Rio de Janeiro. Na segunda, conhecemos um lado mais renegado dele, com o episódio de estreia na África. E, na terceira, contamos a trama de um jeito diferente, mas, ainda assim, tocando em temas relacionados à segurança pública e à questão política. Muito aspectos são espelhados na vida real e transformados em ficção para podermos debater através da série temas necessários, como cidadão carioca e, principalmente, brasileiro. ‘Arcanjo Renegado’ tem emoção, muita ação, mas, também, propõe reflexões.
Tem alguma cena ou curiosidade da terceira temporada que gostaria de compartilhar?
O treinamento dessa vez foi realmente na mata, o que traz, não só para mim, como para toda equipe, muita verdade para conseguirmos transpor isso em cena e as pessoas serem impactadas por essa proximidade com a realidade. Algumas sequências também me marcaram, mas não vou dar spoiler, pessoal! Só vou dizer que uma com a Chris Couto (Emily), em especial, me marcou e emocionou bastante. Essa sequência dá um gancho para todo o desenvolvimento do enredo da temporada.
‘Arcanjo Renegado’ é um sucesso desde a primeira temporada. Como você define essa repercussão com o público?
A série realmente é um sucesso desde a primeira temporada. E, para nós, fica o sentimento de como conseguimos recontar essa história de uma maneira que traga expectativa e curiosidade para o público. Que mantenha as pessoas conectadas junto com esse desenrolar da trama. É muito bom estar em uma das maiores séries nacionais, com um audiovisual feito pelo povo preto, da favela, com olhar de protesto. Importante ter um favelado preto contando essa história, vindo de um projeto forte como é o do José Junior. Mikhael volta para contar a história de uma forma verdadeira. Cada nova história, um novo sentimento. E quando o público abraça, vamos nos entregando.
Gostaria de dar algum recado para convidar todo mundo para assistir a nova temporada no Globoplay?
Espero que as pessoas gostem, curtam. Toda a equipe está muito feliz. Tudo foi feito com muita dedicação e entrega, tenho certeza que quem assistir vai conseguir absorver toda essa energia. Foi intenso, de verdade e com entrega, e sempre gostamos que seja assim, para que quem está do outro lado da tela sinta pelo menos um terço do que foi a sensação de viver e filmar aquelas cenas. Para que as pessoas assistam com o mesmo impacto.