sexta-feira, novembro 8, 2024
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Psicóloga alerta que violências sociais afetam cada vez mais a saúde mental da população

A saúde mental tem ganhado cada vez mais atenção desde que a sociedade passou a compreender que ela merece cuidado especial, pois, para uma vida funcional, a mente precisa estar em equilíbrio. Violências sociais, como racismo, homofobia e xenofobia, vêm adoecendo a população de forma cada vez mais significativa.
Neste mês de novembro, quando a pauta racial se torna mais evidente, a psicóloga Maeli Calmon, especialista em Avaliação Psicológica e atenção à Saúde, destaca como o racismo tem afetado a saúde mental das pessoas negras.
“Violências, como o racismo, deprimem as pessoas, abalam sua autoestima e, de forma sorrateira, evoluem para transtornos como o Transtorno de Ansiedade Generalizada. O racismo é uma discriminação que atravessa gerações de famílias negras e impede o acesso a uma vida de qualidade e dignidade plena. As pessoas negras são vistas e tratadas de forma suspeita e inferior, e isso impacta profundamente suas vidas, ” pontuou.
Maeli, que atua há 10 anos com os recortes racial, de gênero e sexualidade, conta que muitos dos seus pacientes chegam com graves crises de ansiedade que, ao serem analisadas, revelam-se fruto de algum tipo de violência social.
“Já são alguns anos atendendo, em sua maioria, mulheres negras, que chegam com queixas de crises de ansiedade, baixa autoestima, distorções de pensamentos, entre outros sintomas. E é através da reconstrução da autoimagem, com uma técnica que eu chamo de Psicologia Decolonial, que é possível mudar a relação delas com as violências que sempre irão existir. O que precisamos fazer é criar estratégias para lidar com elas”, explicou.
Para a psicóloga, a saúde mental da população negra não pode ser dissociada do viés racial, pois isso é crucial para um tratamento adequado. “Foi através da pesquisa e da atuação ao longo da minha carreira que eu percebi a eficácia do tratamento a partir dessa lógica. Muitas pessoas mudaram sua relação consigo mesmas e com o mundo após o tratamento e, é claro, isso acontece de forma engajada, cada um no seu tempo, finalizou”, finalizou.

A saúde mental tem ganhado cada vez mais atenção desde que a sociedade passou a compreender que ela merece cuidado especial, pois, para uma vida funcional, a mente precisa estar em equilíbrio. Violências sociais, como racismo, homofobia e xenofobia, vêm adoecendo a população de forma cada vez mais significativa.

Neste mês de novembro, quando a pauta racial se torna mais evidente, a psicóloga Maeli Calmon, especialista em Avaliação Psicológica e atenção à Saúde, destaca como o racismo tem afetado a saúde mental das pessoas negras.

“Violências, como o racismo, deprimem as pessoas, abalam sua autoestima e, de forma sorrateira, evoluem para transtornos como o Transtorno de Ansiedade Generalizada. O racismo é uma discriminação que atravessa gerações de famílias negras e impede o acesso a uma vida de qualidade e dignidade plena. As pessoas negras são vistas e tratadas de forma suspeita e inferior, e isso impacta profundamente suas vidas, ” pontuou.

Maeli, que atua há 10 anos com os recortes racial, de gênero e sexualidade, conta que muitos dos seus pacientes chegam com graves crises de ansiedade que, ao serem analisadas, revelam-se fruto de algum tipo de violência social.

“Já são alguns anos atendendo, em sua maioria, mulheres negras, que chegam com queixas de crises de ansiedade, baixa autoestima, distorções de pensamentos, entre outros sintomas. E é através da reconstrução da autoimagem, com uma técnica que eu chamo de Psicologia Decolonial, que é possível mudar a relação delas com as violências que sempre irão existir. O que precisamos fazer é criar estratégias para lidar com elas“, explicou.

Para a psicóloga, a saúde mental da população negra não pode ser dissociada do viés racial, pois isso é crucial para um tratamento adequado. “Foi através da pesquisa e da atuação ao longo da minha carreira que eu percebi a eficácia do tratamento a partir dessa lógica. Muitas pessoas mudaram sua relação consigo mesmas e com o mundo após o tratamento e, é claro, isso acontece de forma engajada, cada um no seu tempo, finalizou”, finalizou.

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