quarta-feira, setembro 18, 2024
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Banda Mel celebra samba-reggae em gravação de audiovisual

O público que lotou a Concha Acústica nesta sexta-feira (13) viveu uma noite especial de celebração. Os 40 anos da Banda Mel foram comemorados com a gravação de um audiovisual, com o título de “Origens”, celebrando não só a trajetória do grupo pioneiro da música baiana, mas a do samba-reggae, cuja história se confunde com a de Márcia Short e Robson Morais, nomes à frente da Mel.

Alguns dos maiores sucessos do repertório nacional são da Banda Mel e foram entoados em uníssono com o público nesta noite. Parte dessas canções até hoje figuram na lista das mais tocadas no Brasil e, claro, ganharam espaço no repertório. A festa teve direção de Fred Soares, que dividiu o show em três blocos. O primeiro, “Ancestrais”, trouxe o sagrado e o profano, com elementos presentes em nossas festas populares. Nele, estavam canções que retratam um clima de encantamento pelo calor baiano, como “Festa na Bahia”, “Inspiração” e “Veraneio”. 

Fotos: Felipe Oliveira / Divulgação

Em seguida, “Preta” é o bloco que apresentou um recorte sobre o olhar e orgulho da negritude que sempre se fez presente nas composições da banda, como “”Mulher Primazia”, “Ginga e Expressão” e “Nação Rastafari”, entre outras. Finalizando de maneira festiva, “Delícias do Sol”, que como o título já sugere, um encontro carnavalesco e colorido entre os cantores e o público, consagrando mais uma vez os

hits “Prefixo de Verão”, “Baianidade Nagô”, “Faraó” e “Crença e Fé”.

Participações especiais e músicas inéditas

Clássico atemporal do repertório da banda, “Crença e Fé” é conhecida pela poderosa voz de Márcia Short entoando o refrão “Vou dar a volta no mundo, eu vou. Vou ver o mundo girar. Mas eu só saio daqui quando o coral negro passar”. No projeto especial gravado na Concha, a faixa ganhou uma nova versão com Daniela Mercury como convidada especial. A rainha do Axé Music, aliás, já tinha gravado a música no álbum “Sol da Liberdade”, lançado no ano 2000. Do seu repertório, a artista levou “Música de Rua” para o show.

Fotos: Felipe Oliveira / Divulgação

Luiz Caldas também deu a sua contribuição para uma nova versão de outro hit da banda. “Prefixo de Verão”, até hoje cantada pela maioria dos artistas em seus shows no Carnaval de Salvador, ganhou nova roupagem no encontro de Luiz e Robson no show. A seguir, o público cantou junto “Haja Amor”, do repertório de Luiz. Já na inédita “Olodum Bom Blues”, foram as meninas da Didá que subiram ao palco, que teve cenografia de Pedro Caldas e os conteúdos de vídeo cenografia assinados por Del Nudes, Dodô Villar e Menelaw Sete.

Fotos: Felipe Oliveira / Divulgação

O roteiro cênico-musical permitiu que o público fizesse uma imersão nessa história. As memórias afetivas tiveram espaço nas coreografias assinadas por Edileuza Santos e um corpo de baile que estabeleceu uma comunicação entre a ancestralidade e a releitura de expressões corporais contemporâneas. 

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