segunda-feira, setembro 16, 2024
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Especialista explica os diferentes tipos de Colesterol e dá dicas de como manter as taxas estáveis 

Presente na estrutura das células que compõem desde o cérebro, intestinos e até a pele, o colesterol é um tipo de gordura importante para o funcionamento adequado do organismo, pois contribui para produção de alguns hormônios, vitaminas e dos ácidos biliares que ajudam na digestão. Apesar das suas funções, a ingestão descontrolada através do consumo de alimentos como ovos, carnes e leite, além do sedentarismo, pode causar doenças cardiovasculares.    

De acordo com o Ministério da Saúde, esses problemas de saúde são as principais responsáveis pela mortalidade no Brasil, representando 300 mil óbitos anualmente. Com o objetivo de alertar a população sobre os riscos do desequilíbrio, fator que aumenta as chances de infarto e acidente vascular cerebral (AVC), foi criada uma campanha nacional de combate – comemorada todos os anos no dia 8 de agosto.    

Embora tenha a mesma composição, o colesterol é classificado em dois tipos: lipoproteína de baixa densidade (LDL) ou “ruim” e lipoproteína de alta densidade (HDL), também conhecida como “bom”. Ao contrário do HDL, que impede a obstrução das artérias, o LDL prendendo-se às paredes arteriais na forma de placas de gordura.   

Sintomas e fatores de risco 

Farmacêutico bioquímico Marcus Machado explica que, na maioria dos casos, o alto nível do colesterol LDL não provoca sintomas e pode ser desencadeado pela hereditariedade, sedentarismo, má alimentação e idade avançada.

“As taxas elevadas apresentam-se majoritariamente de maneira silenciosa. Em muitos casos passam despercebidas até que o crescimento da placa de gordura cause o entupimento das artérias, dificultando a circulação sanguínea e provocando angina (dores no peito), AVC ou até mesmo um infarto”, ressalta.    

Cansaço, dores de cabeça, falta de ar, dor no peito e palpitações são exemplos de sinais que costumam indicar doenças cardiovasculares, que estão fortemente relacionadas aos altos níveis de colesterol. Por isso, quanto maiores os níveis de HDL, menores são as chances de desenvolvimento de uma doença cardíaca. Segundo o farmacêutico bioquímico, a taxa ideal do “bom” colesterol deve ser superior a 40 mg/dl, quantidade suficiente para transportar o “ruim” das artérias e corrente sanguínea até o fígado, onde é depositado e degradado para posteriormente ser eliminado do corpo.   

Formas de prevenção 

Mudanças nos hábitos alimentares e a realização de exames de rotina são fundamentais para garantir o controle das taxas.

“Os exames de check-up devem ser realizados regularmente, conforme a orientação médica. Também é preciso manter uma alimentação equilibrada, com a inclusão de frutas, legumes e verduras, e diminuir a ingestão de gorduras saturadas presentes em frituras, carnes vermelhas e embutidos”, diz.    

O profissional ainda reforça a necessidade da prática de atividades físicas a fim de manter o peso sob controle, bem como a moderação no consumo de bebidas alcóolicas. O tabagismo também representa um perigo, já que as substâncias contidas no cigarro estão associadas a efeitos prejudiciais na pressão arterial, vasos sanguíneos e artérias cerebrais. 

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