Consolidado no calendário nacional, o AFROPUNK Brasil tem nova edição confirmada em 2024. Nos dias 09 e 10 de novembro, o maior festival de cultura negra do mundo chega de novo à capital baiana para realizar a sua cerimônia de aquilombamento e promover para o público o intercâmbio de importantes pilares da cultura preta, como a música e a moda. O evento acontecerá no Parque de Exposições de Salvador.
O festival global nasceu em Nova Iorque, nos Estados Unidos, atravessou continentes com edições em Londres, Paris e Joanesburgo, e aterrissou na América Latina para promover um verdadeiro resgate ancestral na Bahia. Na edição do ano passado, reuniu um público de 50 mil pessoas, com a presença de gente de todos os estados do Brasil e de 21 países.
Além de inserir a capital baiana na rota dos grandes festivais globais, movimentando a economia na cidade em setores como turismo, comércio e moda, o AFROPUNK estruturou uma série de pautas ESG (Ambiental, Social e Governança), realizadas com sucesso nos dois dias de shows na edição 2023.
Em fevereiro, o Trio AFROPUNK marcou presença no Carnaval de Salvador, inaugurando as ações da plataforma no Brasil em 2024 e dando início às comemorações pelos 20 anos de existência desde o manifesto que deu origem ao projeto. No Brasil, a parceira e investidora do AFROPUNK é a IDW, agência criativa de negócios focados em conteúdo e entretenimento, que realiza o festival em parceria com o time global da plataforma. A agência, liderada por mulheres, tem no portfólio, entre outros projetos, a produção do Club Renaissance Salvador, evento que contou com a presença de Beyoncé em dezembro, na capital baiana.
Sobre o AFROPUNK
Antes de se tornar um festival, o Afropunk surgiu como um movimento cultural nos EUA, que tinha como propósito ser resistência dentro de uma comunidade punk rock dominada por pessoas brancas. O lançamento do documentário Afro-Punk (2003), dirigido por James Spooner, foi um pontapé inicial para o movimento. A produção audiovisual narra a história de quatro afro-americanos que viviam o ‘punk rock lifestyle’ no início dos anos 2000. Em 2005, o Afropunk ganhou o formato de festival internacional e multiartístico, no Brooklyn, em Nova York, expandiu as suas possibilidades para abranger novos gêneros musicais – sempre com um Line Up de artistas renomades da música negra e novos talentos. Hoje, é uma plataforma de conteúdo, referência estética, e um portal de mobilização social presente em 4 continentes. Mas, muito além de um festival, o AFROPUNK é o público, é atitude, é mudança, é celebração.