segunda-feira, janeiro 20, 2025
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Caso Choquei: Polícia conclui que vítima simulou mensagens com Whindersson Nunes

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou nesta quarta-feira, 6, as conclusões do inquérito que investigava a morte de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos. A mineira tirou a própria vida ao receber ataques na internet, depois que páginas de fofoca divulgaram prints falsos sobre um suposto relacionamento dela com o humorista Whindersson Nunes. 

Em entrevista coletiva, a polícia revelou que as notícias vinham da própria Jéssica.

“(…) Apontando a própria jovem como responsável pela divulgação do conteúdo a algumas páginas em rede social, por meio de perfis falsos criados por ela”, disse a corporação.

A jovem morreu em dezembro de 2023. Na época, o perfil Choquei passou a ser investigado por indução ao suicídio, por ter publicado prints de supostas conversas entre Jéssica e Whindersson, para seus mais de 20 milhões de seguidores no Instagram. Logo depois, o humorista a desmentiu publicamente.

Pelo poder de alcance do perfil, o que era para ser uma “fofoca” tomou proporções inimagináveis e a mineira passou a receber uma enxurrada de críticas nas redes sociais. Segundo a Polícia Civil, uma jovem de 18 anos foi identificada como a autora de várias mensagens de ódio para a vítima.

Moradora de Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro, a mulher identificada pela polícia foi indiciada por instigação ao suicídio. O Código Penal Brasileiro tipifica como crime com pena de dois a seis anos de reclusão induzir, instigar ou auxiliar alguém a cometer suicídio.

Jéssica Canedo, conforme a PCMG, passava por tratamento de depressão na época do ocorrido.

“A jovem passou a ser vítima de ataques em redes sociais, o que agravou o quadro de depressão e acabou culminando na morte”, disse o delegado Felipe Monteiro em pronunciamento oficial.

Com o fim do inquérito, a Choquei não chegou a ser responsabilizada pelo crime de instigação ao suicídio. A única pessoa indiciada pelo feito é a jovem do Rio de Janeiro, que sequer tinha relação com a vítima.

Durante a investigação, a Polícia Civil de Minas Gerais ouviu os representantes da Choquei e de outras três páginas de fofoca, além da família e amigas da vítima. Whindersson Nunes também depôs e negou qualquer tipo de envolvimento com Jéssica Canedo. Agora, o inquérito vai para o Ministério Público.

Com informações do Terra

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