O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, está confiante na vitória do deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Feira de Santana nas eleições municipais deste ano. O dirigente partidário aposta que Zé Neto é o nome mais preparado para garantir o desenvolvimento econômico e social da cidade e aponta o desgaste do grupo opositor, que não se renova, e teve um recente rompimento com um dos seus grandes apoiadores, o ex-secretário Pablo Roberto.
“Zé Neto vai ganhar e vai ser candidato à reeleição. E vou dizer porque Zé Neto vai ganhar: na eleição passada você tinha a pandemia, e a pandemia nos impunha um tipo de campanha que favorecia, digamos assim, a Prefeitura ou a turma da direita do que a turma da esquerda. Nós fazemos campanha coletiva. Como é que nós fazemos campanha? Com associação, com sindicato, reunindo a comunidade. É assim que a gente faz campanha, a gente debate projetos em saídas coletivas. E um mais mais um é sempre mais que dois. Ninguém pisa no ombro de ninguém. É essa a maneira histórica que a esquerda faz campanha”, explicou Éden, ao afirmar que essas mobilizações serão intensificadas este ano.
O dirigente partidário relembrou ainda que durante a pandemia nas eleições municipais de 2020 os candidatos a prefeitos, prefeitas e vereadores e vereadores precisavam ir até a porta das casas das pessoas para entender as demandas da população. “E na porta de casa, a demanda não é a da rua, a da comunidade, do bairro. Na porta de casa, a demanda é de lá dentro, é o emprego, é o botijão de gás, é o colchão, é a comida, é outro tipo de demanda. Então isso favorecia as prefeituras”, disse.
Éden destacou ainda que o instituto da reeleição, que é bem sucedido no Brasil e que tinha Colbert como candidato pela segunda vez consecutiva, favorecia seu nome. Agora, com o fim do segundo mandato do prefeito não poderá haver reeleição.
“Há um óbvio cansaço daquele grupo ao não conseguir se renovar e apresentar a candidatura do ex-prefeito de dois mandatos atrás e já tem uma deflexão no grupo porque Pablo, na minha opinião, esperava ser escolhido o candidato do grupo. Ele era secretário, apoiou a reeleição de Colbert, a bancada de vereador dele está apoiando Colbert, e escolhem o ex do ex em vez de escolher o nome novo, e Pablo rompe com o grupo. Então o cenário é outro: nós temos o governo Lula e temos o governador que é de Feira de Santana”, concluiu o presidente estadual.
