No mês dos Pais, a Insemina, clínica de reprodução humana, lança um programa para facilitar o acesso aos tratamentos de reprodução assistida. Pessoas com dificuldade para ter filhos vão poder realizar os tratamentos de fertilização in vitro através do Projeto Insemina. “Reproduzir é um direito natural e fundamental para perpetuar a espécie humana”, afirma a médica Bárbara Melo, especialista em medicina reprodutiva da equipe da clínica.
O Projeto Insemina é um programa continuado para atendimento de pessoas que não têm acesso aos centros de reprodução assistida tradicionais. Através dele, os tratamentos de Fertilização in Vitro podem ser realizados com valores cerca de 40% abaixo dos valores normais. Para ter acesso ao Projeto, que tem parte do tratamento subsidiado pela própria clínica, além da indicação médica, os pacientes devem apresentar comprovante de renda.
Fundada há oito anos, a Clínica Insemina, que já nasceu com a proposta de promover o acesso à reprodução assistida, disponibiliza serviços que se ajustam à realidade econômica de quem enfrenta dificuldades para ter seus filhos.
A clínica já ajudou centenas de pessoas a realizarem o sonho de ter filhos, seja com medidas simples ou com os tratamentos mais complexos, a depender de cada caso e da indicação médica.
Infertilidade
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade é uma condição que afeta cerca de 17,5% da população adulta global, ou seja, uma a cada seis pessoas adultas em todo o mundo. Para essa fatia da população, o sonho de ter filhos pode não ser realizado de maneira espontânea.
A infertilidade é caracterizada quando não ocorre gravidez em um casal que mantem relações sexuais com frequência sem usar medidas de proteção contraceptiva por um período de um ano ou mais. A responsabilidade pela gravidez deve ser compartilhada igualmente pelos dois sexos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), estima-se que cerca de 35% dos casos de infertilidade podem ser atribuídos à mulher, outros 35% são de responsabilidade do homem, 20% estão relacionados a ambos e 10% são de causas desconhecidas.
“Quando um casal busca ajuda médica especializada porque não está conseguindo ter filhos espontaneamente, a investigação clínica deve ser feita pelos dois sexos”, esclarece a médica Bárbara Melo. A condição reprodutiva de cada um deve ser avaliada pelo especialista para que se tenha um diagnóstico preciso das causas da infertilidade e assim seja indicado o tratamento mais adequado.
Uma mulher com menos de 30 anos e vida sexual ativa, que deseja ser mãe, pode esperar até dois anos para que aconteça a gravidez se ela já foi avaliada por um especialista e não apresenta nenhum problema que possa afetar sua fertilidade. Caso a mulher tenha mais de 30 anos não deve aguardar mais que um ano para iniciar uma investigação com o especialista. Se atingiu 35 anos, o prazo de espera não deve ultrapassar seis meses. Após os 40 anos de idade, se a mulher deseja engravidar, ela deve iniciar a investigação da sua capacidade fértil imediatamente.
Prevenção
A adoção de hábitos saudáveis é um fator essencial para a saúde reprodutiva em homens e mulheres. “Ter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente, ter uma vida sexual saudável com frequência de três relações por semana, controlar o estresse, ter sono de qualidade e evitar o consumo de bebidas alcoólicas em excesso são algumas das medidas que podem aumentar as chances de uma gravidez natural”, afirma a médica Ana Cláudia Trigo, especialista em medicina reprodutiva da equipe da Insemina.
Segundo a especialista, a obesidade, o tabagismo e as Infecções Sexualmente Transmissíveis também podem comprometer a fertilidade em ambos os sexos. Além dos hábitos saudáveis, as consultas e exames de rotina com o ginecologista e o urologista são essenciais para a preservação da saúde reprodutiva. “Quando a mulher deseja adiar seu projeto de maternidade, também é importante buscar ajuda especializada para avaliar sua condição reprodutiva”, finaliza Bárbara Melo.