sexta-feira, janeiro 17, 2025
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Mulher que acusa Felipe Prior de estupro relata caso ao ‘Fantástico’

A vítima, que atualmente tem 31 anos, conheceu o ex-BBB na época em que os dois faziam faculdade de arquitetura. Eles tinham uma amiga em comum e combinaram um esquema de carona porque todos “moravam próximo”, na Zona Norte de São Paulo. 

Identificada apenas como Themis, a mulher disse que nunca se sentiu atraída por Prior. “O Prior não é o tipo de homem que eu me sinto atraída. Eu nunca tive nenhum interesse nele. Ele é uma pessoa que nem como homem nem como amigo me interessa. Ele sempre teve um perfil na faculdade e escola de ofender as pessoas, [fazer] piadas de mau gosto, sabe?”, afirmou.

“Sempre vai ser uma ferida aberta. Infelizmente ela faz parte da minha história, e o que posso fazer com ela hoje é mostrar para o mundo que nenhuma mulher merece ter uma ferida dessas. Eu posso ajudar as outras mulheres a terem coragem de se posicionar, porque isso precisa parar”, completou.

De acordo com a vítima, o estupro aconteceu no dia 8 de maio de 2014. Na época, ela tinha 22 anos e tinha ido a uma festa na USP. Ela encontrou o ex-BBB quando estava indo embora do local e ele ofereceu uma carona. Ela e uma amiga aceitaram. O arquiteto deixou primeiro a amiga em casa e depois foi levá-la.

No meio do caminho, Prior começou a beijá-la, foi para a parte de trás do carro e a puxou para lá. “A gente estava voltando da festa, ele deixou primeiro a minha amiga na casa dela. Quando a gente estava indo sentido à minha casa, ele parou o carro no meio da rua, desafivelou meu cinto, começou a me beijar. A rua estava muito escura, já era de madrugada. Ele foi para o banco de trás e me puxou. E eu fui“, iniciou. 

Foto: Reprodução / Rede Social

“Ele começou a tirar minha roupa e à medida que as coisas iam acontecendo, ele se tornava cada vez mais agressivo comigo. Eu falei: ‘Felipe, eu não quero, não quero’. Comecei a tentar resistir fisicamente e ele começou a puxar meu cabelo, começava a me segurar pelos braços, pela cintura, proferiu umas frases muito… Ele começou a falar pra eu parar de me fazer de difícil, que é claro que eu queria, que agora não era hora de falar que não, e começou a forçar penetração”.

Após o estupro, Prior mandou uma mensagem para ela para saber como ela estava. A vítima disse estar machucada e que “havia feito uma ferida”. Ela também pediu para que ele não contasse a ninguém sobre o que tinha acontecido.

“Eu estava com medo dele falar para as outras pessoas e eu ficar marcada por essa situação. Eu não queria que as pessoas me vissem, me enxergassem e pensassem nisso”, disse a vítima, que demorou a se enxergar nesta posição.

“Eu não me via assim. Fui escondendo de mim mesma, fui evitando lidar com essa situação. Eu achava que ia conseguir apagar isso da minha vida e seguir em frente como se nada tivesse acontecido, mas isso não aconteceu. Eu tive crise de pânico, crise de ansiedade… Agravou muito mais a minha situação psicológica”.

Ao ver Felipe Prior no “BBB 20”, a vítima teve uma crise de ansiedade. “Vi o rosto dele pela primeira vez em muitos anos. Eu só decidi denunciar tudo o que aconteceu depois que eu comecei a receber das minhas amigas prints de tuítes de outras mulheres falando que tinham sido abusadas e violentadas por ele”.

Condenação

No dia 8 de julho deste ano, Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro, pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo. A denúncia foi feita em 2020. A magistrada argumentou que o arquiteto usou de força física para praticar violência. Ainda segundo ela, não há dúvida de que houve crime. O prontuário médico mostra que houve laceração na região genital.

A juíza também se baseia em prints de mensagens entre Prior e a vítima, além de testemunhas de defesa e acusação. A equipe que defende o ex-BBB disse que vai recorrer da decisão. “Nele acreditamos integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-à sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante instrução processual”.

Com informações do O Dia

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