De iniciativa da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência e Proteção Animal (Secis), recebem o selo camarotes que estabeleceram boas práticas ligadas à sustentabilidade na folia deste ano. A ação visa transformar o espaço do camarote em um lugar capaz de integrar as questões sociais, econômicas e ambientais. A entrega do selo foi feita ao Camarote Brahma pela secretária da Secis, Marcelle Moraes, nesta segunda-feira (20).
“Nossa vontade é expandir para festas privadas e já começamos isso no réveillon de Salvador deste ano”, diz Marcelle Moraes.
Ainda conforme a gestora da Secis, o Carnaval de Salvador é uma festa que gera muito resíduo e implantar essa ação sustentável também nos camarotes é uma forma de transformar a cidade. “A Brahma é uma parceira nossa desde o início, abraçou a ideia e chegou junto. A gente tem um projeto juntos depois do Carnaval, que é o Bosque Carnaval Sustentável, vamos fazer um plantio de árvores, como espécie de compensação ambiental” relata a secretária”, adiantou Marcelle.
Dentro do Camarote Brahma, é reservado uma área para fazer a triagem desse material, separação de resíduos recicláveis e resíduos líquidos. Após isso, é enviado para uma empresa responsável pela reciclagem.
Ambev apoia mais de 30 mil ambulantes e catadores de várias capitais
Além de apoiar o trabalho dos ambulantes e fornecer os kits com materiais de vendas, a companhia fez um treinamento obrigatório sobre consumo responsável de bebidas alcoólicas e enfrentamento ao assédio, junto com a Think Olga, consultoria de inovação social que ajuda a criar soluções para as desigualdades de gênero.
“A gente ama o Carnaval e, por mais um ano, estamos ao lado de ambulantes e catadores de todo o Brasil: apoiando em suas atividades, que geram renda para muitas famílias além de sustentabilidade para as festas, dando visibilidade a todos através das nossas ações de marketing. Afinal, o Carnaval não existe sem eles”, comenta Alexandre Costa, Diretor de Marketing da Ambev.
A companhia ainda convidou os parceiros para que contassem suas próprias histórias de outros Carnavais. É o caso de Silvia Ferreira, que trabalha como ambulante há dois anos e usa a atividade como principal sustento à sua família: “O Carnaval de rua cresceu e ajudou vidas a crescerem também em todos os sentidos”, conta. Para ela, o trabalho dos ambulantes “faz do guarda-sol o bar”.
“Quer aprender, pegue uma latinha e bate uma na outra, tcha-tcha, tcha-tcha…”. Para dar sequência a essas histórias, a Ambev lançou a campanha #BlocoDaLatinha nas suas redes, que reforça a importância desse ecossistema para gerar venda para ambulantes, renda para catadores e contribuir com o meio ambiente.
A fundadora da empresa Solos, responsável pela reciclagem no Carnaval de Salvador, Savi Alves, revelou que foram arrecadadas 93 toneladas de resíduos destinados à reciclagem. “Agradeço a todos a colaboração e esforço para fazer acontecer. O maior carnaval do Brasil também conseguiu resultados expressivos no pilar de sustentabilidade e logística reversa!”, disse.