Está confirmada a presença de Nelson Rufino e banda na etapa final da 48ª edição do Festival de Música Negra do Ilê Aiyê, que acontece no próximo dia 29 de dezembro, a partir das 19h, no Largo Quincas Berro D’Água, Pelourinho. Das 60 canções inscritas nesta edição, 16 delas foram selecionadas como finalistas pelo júri e serão apresentadas durante a noite, que terá a Band’Aiyê como anfitriã..
As composições que chegaram à etapa final – oito da Categoria Tema e oito da Categoria Poesia – serão apresentadas ao vivo pelos seus autores ou intérpretes. Apenas seis delas sairão vencedoras, três de cada categoria, passando então a integrar o repertório do bloco. O tema do Carnaval do Ilê Aiyê em 2023 é “Agostinho Neto – Kilamba, Manguxi, 100 anos do herói nacional de Angola”. O júri é formado por Mundão, design e compositor; DJ Branco, produtor, radialista, músico e ativista cultural; Graça Onashilê, cantora da Band’Aiyê; Juarez Mesquita, vocalista da Band’Aiyê e Dandha da Hora, cantora e dançarina.
Para esquentar os tambores, a Band’Aiyê levanta o astral com clássicos do bloco antes de começar a chamar os concorrentes. A cada quatro músicas da disputa, a banda anfitriã recebe um compositor convidado para mostrar seu canto. Entre as apresentações dos candidatos, também acontece o show de Nelson Rufino e banda, prometendo ser um dos momentos mais aguardados da noite. Enquanto o júri contabiliza os votos, a Band’Aiyê solta a voz com grandes canções que contam a linda história de luta e resistência do Ilê Aiyê. Em seguida, é chegada a hora de anunciar os vencedores e, depois, tem mais show e comemoração.
O 48º Festival de Música Negra do Ilê Aiyê irá premiar com os valores de R$ 7 mil, R$ 6.000 e R$ 5 mil os três vencedores, respectivamente, da categoria Tema; e com R$ 6.000, R$ 5 mil e R$ 4.000 os três vencedores, respectivamente, da categoria Poesia. Os vencedores também receberão o Troféu Pássaro Preto e duas fantasias do Ilê Aiyê para desfilar no bloco no Carnaval 2023.
“Ficamos felizes de ver participando do festival compositores como Julinho Magaiver, a compositora Rita Maia, que estava afastada dos nossos festivais, Shido, cantor do Cortejo Afro, Dico Rasta, cantor do Malê Debalê e Sergio Baleiro, cantor do Muzenza. Tem a nova safra, como Fábio Esquivel e Vinícius Lima, assim como veteranos de muitos anos do concurso, que já saíram vencedores algumas vezes, como Tica Mahatma, Marco Poca Olho e Jesiel Teixeira”, comenta o diretor musical da entidade e coordenador do festival, Sandro Teles.
O 48º Festival de Música Negra do Ilê Aiyê tem apoio cultural do ITS, Rádio Educadora, TVE, Pelô da Bahia, Secretaria de Cultura e Governo do Estado da Bahia.
AS 16 FINALISTAS
CATEGORIA POESIA
Músicas
É fantástico Ilê, de Jaelson Jack e Alessandro.
Ilê Aiyê, bacharel da cultura afro, de Edson Prodigio e Sergio Baleiro.
Preta Odara do Ilê Aiyê, de Fábio Esquivel e Bruno Leão.
Ilê Aiyê escola pra vida, de Josiel Teixeira Santos e André Lima.
É Logico, de Marco Boa Morte.
Ilê Aiyê, de novo, novamente, outra vez, de Shido.
Ilê não deixa, de Rita Mota.
Negros Revolucionários, de Dinho Barbosa, Ianara Castro, Sid Mancini e Cosme Silva.
CATEGORIA TEMA
Músicas
Retrato de uma nação, de Tica Mahatma e Tinga.
100 anos do herói, de Marcos Oliveira Bandolim.
Ao mestre com carinho, de Vinícius Lima e Juka Silva.
Herói de Angola Ilê Aiyê, de Fábio Esquivel e Bruno Leão. i
Luar de Luanda, de Julinho Magaiver e Rosselini Leite.
Havemos de voltar II, de Dico e Ed Silva.
Ilê Angola, de André Lima e Josiel Teixeira Santos.
O Libertador, de Joia Santos, Genivaldo Evangelista e Katia Show.