Um estudo publicado pela revista americana Molecular Biology mostrou que a prática de exercícios físicos regularmente tem um impacto positivo no tratamento de doenças psíquicas, como depressão e ansiedade. Ademais, movimentar o corpo, além dos benefícios fisiológicos, traz também outros benefícios psicológicos, tais como a sensação de bem-estar, a melhora da qualidade do sono, a redução do estresse e a elevação da autoestima.
O professor do curso de Educação Física da Uninassau, Alexandre Veloso, explica de que forma a atividade física deve ser introduzida na vida de uma pessoa, tenha ela algum diagnóstico de doença psíquica ou não.
“O primeiro passo é sempre buscar uma avaliação médica para entender se o indivíduo está apto a praticar exercícios sem nenhum risco à saúde. A partir daí o profissional de educação física irá prescrever uma atividade que mais se adequa ao perfil fisiológico da pessoa”, destaca.
Para que haja uma maior adaptação, deve-se começar com exercícios mais simples e de baixo impacto, mas que possam trazer benefícios significativos à saúde. “Atividades ao ar livre são uma ótima opção para trabalhar equilíbrio, foco, agilidade, flexibilidade e condicionamento cardiorrespiratório. Já quando o objetivo é o aumento da força, uma academia de ginástica e musculação pode ser uma ótima aliada”, ressalta Alexandre.
Alexandre destaca outros benefícios da atividade física para o bom funcionamento da mente e do corpo. “A prática de exercícios físicos regularmente ajuda a reduzir os mais diversos distúrbios metabólicos como: obesidade, hipertensão, diabetes e dislipidemia. Além de ter uma participação na autonomia funcional de todos os indivíduos, principalmente os sedentários e com comorbidades”, conclui.
