domingo, novembro 24, 2024
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Bolsonaro ataca jornalista após pergunta sobre compra de imóveis

O presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou uma jornalista ao ser questionado sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo. A fala ocorreu durante entrevista do presidente, na manhã desta terça-feira (6), à rádio Jovem Pan.

Amanda Klein questionou Bolsonaro sobre denúncia feita em reportagem do UOL, divulgada em 30 de agosto, segundo a qual o presidente e sua família adquiriram 107 imóveis desde a década de 1990 – parte deles (51) foi pago total ou parcialmente em dinheiro vivo.

Em resposta à jornalista, Bolsonaro citou a vida conjugal da apresentadora. “Amanda, você é casada com uma pessoa que vota em mim. Não sei como é o teu convívio com ele na sua casa”, disse Bolsonaro.

Em seguida, o presidente questionou o fato de sua vida particular estar em pauta. “Respeitosamente, essa acusação tua é leviana”, afirmou.

Veja como foi:

Repercussão nas redes

Após o ataque, jornalistas saíram em defesa de Amanda Klein nas redes sociais. Entre elas Vera Magalhães, alvo de outro ataque de Bolsonaro durante debate presidencial realizado na TV Bandeirantes.

“Jornalista pergunta sobre imóveis comprados parte em dinheiro vivo. O presidente da República responde: ‘Seu marido vota em mim’. Não é um deslize, não é culpa do mensageiro. É método. Toda a solidariedade à Amanda Klein. E parabéns pela coragem”, publicou Vera, em seu Twitter.

Outra repórter a se solidarizar foi Patrícia Campos Mello, vítima de ataque de cunho sexual por parte do presidente em fevereiro de 2020 – ela definiu a pergunta de Amanda Klein como “excelente”.

Em junho deste ano, a Justiça de SP condenou Bolsonaro a pagar R$ 35 mil em indenização para Campos Mello pelo crime de ofensa à honra.

“Ele [jornalista] queria um furo. Ela queria dar o furo, dar o furo a qualquer preço”, disse Bolsonaro, em referência à repórter.

A declaração foi dada após reportagem de Campos Mello apontar que a empresa de marketing digital Yacows teria participado de esquema de disparo de mensagens por meio do WhatsApp durante as eleições.

Com informações do G1

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