O sargento Mikhael (Marcello Melo Jr) está de volta e decidido a acertar as contas com o passado. Em busca de justiça, ele retorna às telas na segunda temporada de ‘Arcanjo Renegado’, série Original Globoplay que estreia dia 25 de agosto na plataforma.
No final da primeira temporada, Mikhael é considerado o principal suspeito pela morte do ex-governador Custódio Marques (Bruno Padilha). Mesmo sendo inocente, com ajuda do seu amigo e jornalista Ronaldo Leitão (Álamo Facó), ele resolve fugir do Brasil e, por anos, integra um grupo paramilitar multinacional com atuação no continente africano.
“O Mikhael é um anti-herói. A nova versão traz um homem com sede de justiça, com mais responsabilidade e independência e que, ao mesmo tempo, é sensível e solitário. Nessa temporada ele começa a repensar todo o seu trajeto de vida e o seu significado como ser humano’, comenta o ator Marcello Melo Jr, que dá vida ao protagonista da série.
Um dos momentos mais marcantes da segunda temporada acontece já no episódio de estreia, quando, em meio a um conflito, o personagem é obrigado a tomar uma decisão que pode colocar a própria vida e de seus companheiros em risco. “É uma mensagem que fica no subconsciente do primeiro episódio, principalmente por ocorrer na África e pela questão da ancestralidade do povo negro”, explica Marcello.
Arcanjo Renegado’ é uma série Original Globoplay produzida pelo AfroReggae Audiovisual, em parceria com a produtora Paranoid BR e o Globoplay. Tem criação de José Júnior; direção geral de Heitor Dhalia; direção de André Godoi e Vellas; roteiro de José Junior, Gabriel Maria, Gustavo Rademacher e Bárbara Velloso; e produção de Heitor Dhalia e Egisto Betti. No elenco, talentos como Marcello Melo Junior, Erika Januza, Álamo Facó, Rita Guedes, Flavio Bauraqui, Leonardo Brício, Thelmo Fernandes, Cris Vianna, Otto Jr, Ludmilla, Tatsu Carvalho, Bruno Mazzeo, Dilsinho Oliveira, Gabriela Loran, Lea Garcia, Gabriel Sabino, Luciana Bezerra, Aline Borges, Karen Motta, Fabio Nascimento, Robson Rodrigues, Renato Régis, Zezé Motta, Dani Galli, Leynar Gomez, Angela Paz e Jimmy London. Com 10 episódios ao total, terá a estreia dos quatro primeiros no dia 25/8, seguindo com publicações semanais às quintas-feiras, com dois episódios por semana. Já a primeira temporada completa de Arcanjo Renegado, vai estar com acesso liberado para não assinantes logados no período de 19 a 25 de agosto.
Entrevista com Marcello Melo Jr.
Como é viver o sargento Mikhael?
É uma honra muito grande representar um personagem com a força e potência que ele tem. Viver o sargento Mikhael foi uma experiência incrível e agora, na segunda temporada, imagino que as pessoas estejam ainda mais conectadas com ele. Um personagem capaz de levantar discussões e de colocar questões sociais em pauta. É muito gratificante enxergar o reconhecimento do público que acompanhou a primeira temporada e pode emprestar um pouco do meu ‘eu’ para dar vida a ele.
Como você enxerga o seu personagem nesta nova temporada? Conte sobre a evolução dele em relação à primeira.
O Mikhael é um anti-herói, mas não um vilão. A nova versão traz um Mikhael com sede de justiça, com mais responsabilidade e independência e que, ao mesmo tempo, é sensível e solitário.
Há alguma semelhança entre vocês?
Me identifico, de certa forma, com a solidão. A solidão de viver em um mundo no qual você não entende as coisas, no qual você busca respostas e, com isso, acaba abrindo novos caminhos. Costumo dizer que eu e o Mikhael trocamos e emprestamos muita coisa um para o outro, mas entre nós há uma distância muito grande de personalidade. Enquanto eu sou mais aberto, expansivo, ele é introspectivo, até mesmo pela trajetória de vida. Ele tem uma forma de executar as ideias, enquanto eu tenho outra.
Logo no primeiro episódio, Mikhael é obrigado a tomar uma decisão importante e acaba tendo um encontro com a sua ancestralidade. Isso mexeu com você de uma forma especial?
Todos nós somos conectados com a questão da ancestralidade e de energias. O José Júnior, criador de Arcanjo Renegado, fala uma frase muito importante e emblemática, que eu levo para a vida. ‘Onde Deus e a sua forma de amor estão, eu quero estar presente’. Isso independentemente de religião. Eu tenho muita fé e, para mim, ela se move pela minha forma de trabalhar e pela minha vida. De forma que eu possa, de repente, motivar, mudar ou incentivar a vida de outra pessoa. A minha fé é direcionada dentro desse caminho: amor e que minha arte possa levar esse amor o mais distante possível.