sábado, setembro 21, 2024
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Últimas Postagens

Candidato a vice-prefeito do Novo, Franklin Franco,promete instituir o voucher da educação em Feira

O candidato a vice-prefeito de Carlos Medeiros (Novo) em Feira de Santana, Franklin Franco, participou na manhã desta sexta-feira (20), da sabatina do Pool de Comunicação liderado pelo Jornal Folha do Estado e com a maior cobertura online da cidade (Rádio Geral, TV Geral, Conectado News, Levante a voz, Jornal Folha do Estado e Portal MF). Na entrevista, conduzida pelo jornalista Luiz Santos e moderada pelo jornalista Reginaldo Júnior, o candidato começou respondendo porque quer ser vice-prefeito de Feira de Santana.

“Eu sou filiado ao partido Novo há aproximadamente 10 anos, desde que foi fundado aqui em Feira de Santana, fui o segundo ou terceiro filiado do partido. Sempre participei de articulações e alguns movimentos políticos, mas nos bastidores da política, junto com a minha classe, a contábil, temos o interesse no crescimento da cidade e abertura e no empreendedorismo. O partido formou uma chapa de vereadores com a pretensão de lançar candidatura a prefeito, pois nas eleições passadas tivemos uma lacuna. Fui convidado então para compor a chapa com Carlos Medeiros como vice. Aceitei o convite por acreditar que mais do mesmo não traz novidade. Então quem está exercendo o mandato com os seus, há mais de 20 anos, e nem o governo do estado, que vai trazer um candidato para Feira que o modelo de gestão não melhorou nenhum índice de qualidade de vida no estado”.

Educação

O contador por formação critica a gestão da verba da educação na cidade, principalmente, da merenda escolar.

“Antes a merenda escolar era toda pela escola, mas o município contratou uma empresa para fornecer para todas escolas. Antes do processo era 16 milhões de reais gastos na merenda e depois desse processo essa empresa foi contratada com orçamento de 84 milhões, de acordo com a APLB que nos passou essa informação. A pergunta é:Esses meninos estão comendo o que lá? Se formos na escola observar, vamos encontrar 4 ou 5 biscoitos, um suco em pó, mas por esse valor era para comer camarão pistola. Feira de Santana tem o 8° maior polo logístico do Brasil, será que o custo de armazenamento dessa merenda toda é isso tudo. Alimento é perecível, você não pode comprar um alimento em janeiro que consumirá em dezembro. Qual a média de salário de um nutricionista lá hoje? Precisa de um nutricionista para cada escola ou faz um cardápio para todas as escolas? Fica tudo imbuído de fantasia essa explicação. Era para a gente estar com o melhor Ideb do Brasil pelo orçamento que a gente recebe”.

 Escolas públicas em escolas para privadas

“Vamos instituir o voucher da educação, dar o crédito para família matricular o filho onde quiser, seja na escola pública ou na escola privada, os pais vão decidir. Vai ter essa migração da escola pública para escola privada, como a gente vai investir em jornada pedagógica, trazer métodos como em Joinville que existe avaliação por classe e por desempenho, vamos trazer esse modelo para Feira.Com essa migração para rede privada, a gente vai colocar qualidade, subir a   nota com recurso que tem que não é pouco. Isso vai mudar em Feira, vamos para rede privada com voucher e depois volta porque escola pública é melhor. O que foi que aconteceu com o estado que se propôs a ser o provedor da saúde, segurança e educação e não entrega isso?”.

Polarização

Franklin defende a libertação de viés político em Feira e critica a polarização.

“Quando a gente vê os índices de rejeição de um dos Zés batendo 40%, o outro mais de 20%. O povo não pode ficar apenas nesse maniqueísmo ‘Zé 1 é tudo de ruim, Zé 2 é tudo de bom’. Esqueçam isso. Todo mundo tem virtudes e defeitos. Temos que parar de tratar política como se fosse um Ba Vi, um FLa FLu…Todos têm virtudes e qualidades, mas as virtudes desses candidatos aí não foram suficientes para a gente ver uma Feira de Santana melhor. Que não precise reclamar de buraco na rua, que na UPA não tem dipirona, que o exame de imagem para um diagnóstico de uma doença grave demore meses…Não tem mais condições da gente viver assim. Vamos nos libertar disso, acreditar no novo, acreditar que a gente é capaz de mudar e colocar na nossa cabeça que somos detentores do mandato enquanto eleitores e que devemos dar oportunidade para quem sabe fazer gestão. O problema de Feira não é falta de dinheiro, o problema é falta de gestão”.

Duplicação da Artêmia Pires

O candidato do Novo afirma que não acredita que a obra da duplicação da Artêmia Pires saia do papel.

“A duplicação da Artêmia, por exemplo. Era óbvio que aquilo iria congestionar e agora querem desapropriar as áreas. Imaginem chegar aos condomínios para dizer ‘Olha vou ter que tirar dois metros da sua frente’. Sabem quanto custa o metro quadrado para fazer essa desapropriação? E se alguém não aceitar? Vai acontecer como aconteceu no Campo São Paulo onde um senhor permaneceu por anos e anos para só depois aceitar o acordo para sair. Essa duplicação da Artêmia não vai sair, estão mentindo para vocês. Quantos condomínios tem ali para fazer o recuo?”.

 Turismo e Lazer

De acordo com Franco, Feira de Santana tem um potencial turístico que vem sendo negligenciado pelo poder público.

“Você tem uma costa brasileira de mar, aqui em Feira a gente gosta muito de veranear na praia, mas temos diversos estados sem mar e com muito turismo. O que tem lá que aqui não tem? A gente pode trazer isso pra aqui. Estava em Petrolina outro dia e tem uma orla lá que é lotada de pessoas, fica à beira do rio. O que tem lá que aqui não tem? Temos aqui o Rio Jacuípe que é muito bom, onde já tentaram fazer esse empreendimento, mas não teve incentivo do poder público. Se chamar essa turma do entretenimento aqui em Feira e dizer que vai incentivar, dar isenção para instalar um bom restaurante, uma área de lazer com parque infantil na Lagoa do Jacaré, incentivar com bom benefício para viabilizar o acesso ao Rio e a contrapartida seria manter o Rio limpo. Como temos um Rio daquele sem infraestrutura?”

Cultura

O candidato defende o patrocínio privado na Micareta como alavanca da festa.

“A Micareta parou de ouvir a iniciativa privada. O município só arrecada e não gera dinheiro, é um sócio que ninguém pediu para ter. Você pode tomar prejuízo como empresário, mas você tem de pagar seu imposto porque o poder público não quer nem saber se seu negócio deu lucro. É preciso chamar a iniciativa privada e falar que quer fazer a Micareta, perguntar porque perderam o interesse, o que é preciso para trazer isso de volta. Porque o Carnaval do Rio, São Paulo e Salvador, as participações só aumentam? O que aqui tem de diferente? Vamos chamar a cervejaria, por exemplo, e solicitar um projeto para trazer aqui para Feira. Será que o cara não quer ter essa publicidade gratuita? Temos que ouvir quem sabe fazer. Aparentemente o poder público não está sabendo investir em turismo, lazer e cultura aqui em Feira. A festa de Parintins, por exemplo, que o lugar é longe, difícil de chegar e mesmo assim bomba. Porque a Micareta de feira não?”.

Latest Posts

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Carnaval