Nesta sexta-feira (20), às 21h30, o estádio Independência, em Belo Horizonte, será palco da primeira partida da final do Campeonato Brasileiro Sub-20 entre Cruzeiro e Palmeiras. O duelo marca um capítulo importante na vida do jovem treinador da Raposa, Fernando Oliveira, que iniciou sua trajetória nas categorias de base do FSA Esporte Clube, em Feira de Santana.
Além de ter passado pelo Esporte Clube Bahia e participado da preparação da seleção brasileira para o pré-olímpico, Oliveira trabalhou no Atlético Mineiro antes de assumir o comando do time sub-20 do Cruzeiro. O treinador falou sobre a emoção de disputar sua primeira final nacional. “Por se tratar de uma competição nacional, que consequentemente nos trouxe até aqui vários desafios, está na final é um sentimento de privilégio e ao mesmo tempo de responsabilidade. Porém precisamos ter a sabedoria para desfrutar do momento e representar bem o Cruzeiro nesta grande final” declarou.
Apesar de já ser visto como um dos novos talentos do futebol brasileiro, Oliveira mantém os pés no chão, destacando o apoio que recebeu ao longo de sua carreira. “Eu me sinto uma pessoa extremamente privilegiada, por ter tido muitas pessoas que puderam contribuir para o meu desenvolvimento em geral, até então. Momentos como esses fortalecem demais a nossa caminhada e mais do que isso, torna todo e qualquer desafio diário um grande aprendizado. Quanto ao protagonismo que é depositado no treinador, eu prefiro me apegar ao trabalho que é feito por várias mãos e compartilhar com eles toda e qualquer conquista, que neste caso é representado pelos jogadores e comissão”, afirmou o treinador.
Fernando também fez questão de agradecer ao FSA Esporte Clube, onde tudo começou. “Falar de pessoas que torcem pela nossa caminhada, inevitavelmente vem no pensamento das várias pessoas que tive a oportunidade de conviver na Bahia, que é de onde eu sou. O FSA Esporte Clube foi uma escola para a vida, pois o centro do aprendizado era lidar pelas melhores relações estabelecidas. Sou grato a todos que fizeram e fazem parte da minha trajetória e quando decidi sair da Bahia, o sentimento era de poder viver algo em outro cenários, conhecer novas culturas e pessoas, mas além de tudo representar as diversas pessoas boas e do bem que lá estão”, concluiu.
