sábado, novembro 9, 2024
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Candidato a vice-prefeito, Sandro Nazireu, diz que  a sua religião não vai afetar o fazer cultural em Feira

O candidato a vice-prefeito de Zé Neto em Feira de Santana, Sandro Nazireu (Pode), participou na manhã desta quarta-feira (18), aniversário de emancipação política de Feira de Santana, da sabatina do Pool de Comunicação liderado pelo Jornal Folha do Estado e com a maior cobertura online da cidade (Rádio Geral, TV Geral, Conectado News, Levante a voz, Jornal Folha do Estado e Portal MF). Na entrevista, conduzida pelo jornalista Luiz Santos e moderada pelo jornalista Reginaldo Júnior, o candidato começou respondendo porque quer ser vice-prefeito de Feira de Santana.

“Primeiro para mim é uma honra muito grande, uma oportunidade de retribuir todo esse carinho que eu tenho recebido em Feira, um povo que acolheu a minha vida, a minha missão, a minha casa, minha família. Eu sempre digo que eu tenho uma missão muito grande, eu tenho um porque muito grande em estar nesse momento como vice desta cidade incrível. Vamos promover um diálogo entre todas as partes para tirar Feira de Santana desse isolamento terrível que tem sofrido nossa cidade, onde me coloquei à disposição para trabalhar e servir ao meu povo”.

191 anos da Princesa do Sertão

Aproveitando a data, o candidato falou sobre os votos e planos para Feira de Santana.

“Feira merece ser a melhor cidade do Brasil, a melhor cidade do país, merece ter o povo mais feliz do planeta terra, ter educação, saúde, esporte, tudo de bom. Mas no dia 6 será o melhor presente que o povo da cidade poderá dar neste momento, porque a vontade que nós temos de mudar essa cidade, de abençoar esse povo, a vontade que nós estamos de realmente transformar Feira é muito grande. Tenho certeza que isso vai acontecer, que as pessoas estão trabalhando para fazer com que nossa Princesa venha sorrir e ser feliz”

Papel de um vice-prefeito

Nazireu ressalta que, caso vença a eleição, não será um cargo figurativo.

“O próximo vice de Feira de Santana como Sandro Nazireu vai ter uma atuação e importância muito grande. Se a gente analisar a história da política no Brasil, então essa figura do vice está ali de uma forma somente ilustrativa, na nossa gestão isso não existe porque nós temos um propósito e o maior deles é Feira de Santana. Estarei desenvolvendo um papel, junto com Zé Neto, de extrema importância. Acima de qualquer coisa poder trazer o bem-estar para nossa cidade. O meu papel, entre outros, além de promover o diálogo que acho muito importante, o papel de um vice tem que estar muito estruturado e não ser só ilustrativo. Comparo a uma espécie de co-piloto para a qualquer momento comandar junto com o prefeito”

Cultura

Sandro Nazireu que é evangélico, cantor gospel, empresário da música e produtor cultural, diz que a cultura de Feira tem sido abandonada e também que a sua religião em nada vai afetar o fazer cultural do município.

“O que eu já faço como cantor e empresário, na área da cultura tenho desenvolvido um trabalho (vou considerar muito bom, mas sempre querendo melhorar). Durante muito tempo fui tecladista da Banda Mel, Sarajane, Carla Cristina, Baby do Brasil e já tinha todo envolvimento em relação a cultura que não tem relação com religião, no meu entendimento toda arte é de Deus. Quero usar como exemplo o que eu tenho feito na música gospel. Temos o exemplo do Canta Bahia, há 2 anos estou como coordenador desse que já se tornou o maior evento Gospel do Brasil e quero trazer esse exemplo para nossa cidade. O Canta Bahia é um evento que a gente valoriza, acima de tudo, os artistas da terra. Quando sai o pagamento, os primeiros artistas que recebem é o povo da terra. Eu sei muito bem e conheço a dor do músico e aquele artista que já tem uma expressão nacional consegue esperar um pouco mais, entretanto o da cidade que está na batalha, é mais complicado para ele. Na minha gestão isso vai mudar, é horrível, desumano, o que os artistas passam. São colocados nos piores horários e piores palcos e quando acabam os eventos, é muita luta para receberem os cachês. E se for necessário comparecer aos eventos eu irei, pois estarei como vice-prefeito e o que me importa são as pessoas. A cultura é algo importante na cidade e interfere com todos os setores da economia”.

Evangélicos e rejeição com a aliança com a Esquerda

O artista diz que em todo ambiente temos pessoas que concordam com determinada situação e outras que discordam. E diz ainda que a maioria das coisas que falam sobre o grupo e na uma guerra que colocaram os evangélicos, dizendo que são contra muitas coisas não existe.

“O evangélico em si, o verdadeiro, ama, acolhe. Às vezes as pessoas pegam uma situação isolada e transforma como se todos os evangélicos fossem uma coisa só. A base do evangelho é o amor acima de qualquer coisa. Meu posicionamento sempre foi respeitar aqueles que têm opinião diferente da minha. Nosso projeto é uma união de 12 partidos com projetos diferentes. E na minha caminhada as pessoas foram entendendo o propósito, pois alguns chegaram a pensar que eu tinha deixado de ser evangélico, mas quando viram que isso não tinha acontecido, aceitaram. Sofri um ataque programado, porque fizeram de tudo para eu poder desistir, mas sei que isso não veio dos verdadeiros evangélicos”

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