quinta-feira, novembro 21, 2024
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Especialista fala sobre os cuidados com a saúde no pós-Micareta

Após festas de grande aglomeração, assim como a micareta de Feira de Santana, é comum aparecem surtos de casos clínicos virais, no entanto, especialistas alertam que ainda vivemos um período onde ainda há casos de COVID 19 além de muitos outros agentes virais e que pacientes podem ser acometidos por mais de um deles concomitantemente.

“É possível, pois vivemos um momento onde há uma diversidade grande de vírus circulando em nosso meio, principalmente, COVID 19, lembrando que são doenças que têm sintomas bem semelhantes, por isso é de vital importância que as pessoas acometidas por quaisquer sintomas e doenças, procurem atendimento médico para que possam ser medicadas corretamente e evitar sempre a automedicação”, aconselha biomédico, Gilson Alves.

O especialista diz ainda que os principais vírus que mais frequentemente podem originar uma virose respiratória são o rinovírus, vírus sincicial respiratório, adenovírus, influenza, parainfluenza e metapneumovírus.  Contudo, salienta que o mesmo vírus pode acometer a mesma pessoa, mas a depender da idade e do sistema imunológico deficitário desta pessoa, poderá ocorrer um agravamento desse quadro viral ou ainda o mesmo paciente ser acometido por mais de uma síndrome viral ao mesmo tempo.

Neste período de surtos de viroses e emergências lotadas, muitas pessoas questionam a eficácia e efeito colateral das vacinas, principalmente da vacina da gripe. Alves explica que as vacinas e respostas dos efeitos colaterais, mudam de pessoa para pessoa também.

“Cada pessoa é única no seu sistema imune, sendo assim este indivíduo terá uma resposta na evolução do clínico de determinada doença, isso também se aplica aos efeitos colaterais das vacinas, pois cada organismo terá uma determinada reação”. 

Ainda sobre a vacina da Influenza, o técnico diz que pessoas não precisam e não devem ter medo de tomar qualquer tipo de vacina por achar que pode ter efeitos danosos à saúde, pois todas as vacinas são seguras, principalmente, as que utilizam vírus inativado. 

“Todas as vacinas passam por um rigoroso critério de pesquisa baseado na ciência. Pode acontecer de uma pessoa não responder a uma vacina, mas caso raros acontecem e quando ocorrem, podem ser por erros primários de imunização, como erro de manuseio, conservação, erros de diluição, erros de aplicação faixa etária recomenda ou mesmo no intervalo recomendado para aplicação e reforço”, explica. 

Neste período pós festa em que vivemos os grandes surtos das viroses, o biomédico recomenda manter o máximo distanciamento de pessoas com características gripais, se proteger com máscaras e realizar assepsia. “Um método infalível que é sempre estar lavando as mãos, evitar está passando as mãos nos olhos, nariz e boca”. 

Público mais vulnerável 

De acordo com o perito, as crianças e os idosos tendem a ser mais suscetíveis a ficarem mais debilitados por doenças virais, isto porque, os mesmos têm um sistema imunológico mais frágil, principalmente, aquelas pessoas que têm doenças pré-existentes (imunossuprimidos).

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