segunda-feira, novembro 25, 2024
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Feira, a cidade que, nas suas noites, ama sambar!

Pagode, Pagode de mesa, Pagodão, Pagode romântico, Roda de samba e Samba de roda, tudo isso faz parte do SAMBA! E este é o ritmo que domina o ano inteiro as noites de Feira de Santana. A cidade que adora ter barzinhos com uma boa música ao vivo, carrega consigo, também, o Samba como ritmo central das atrações que se apresentam no mundo boêmio feirense.

Feira ama sambar, pelo motivo que o ritmo sempre foi e é bem eclético. Por isso esta musicalidade sempre trouxe para a Princesa do Sertão várias vertentes, isto com um grande fluxo de pessoas vindas de outros estados do Brasil, cada vez mais, nas últimas décadas, com uma crescente de um maior desenvolvimento urbano da metrópole baiana. Então, sempre perpetuaram, por aqui: 1) O Pagodão, que é o Samba Pop Percussivo (ritmo que possui maior uso da Percussão e Baixo) nascido em Salvador, mas que teve a ajuda de Feira para o seu reconhecimento nacional, nos anos 2000. 2) O Samba de roda, que surgiu no Recôncavo Baiano em 1860 e reúne tradições culturais trazidas pelos africanos escravizados. 3) O Pagode de mesa, que é um conceito retirado de festas produzidas por escravos nas senzalas, para virar uma reunião de músicos tocando Samba sentados em volta de mesas com bebidas, na incorporação do tantã, do repique de anel do banjo com braço de cavaquinho e até de uma percussão. 4) E o Pagode Romântico, que é a principal vertente do Samba na maior cidade do interior baiano.

Esta linha romântica do Samba teve seu estouro a nível nacional nos anos 90, com grupos como Raça Negra, Só pra Contrariar e Exaltasamba, com a continuação dos anos 2000, que trouxe Belo, Sorriso Maroto, junto com casas noturnas tradicionais do ritmo na Princesa, como, por exemplo, a antiga Casa do Samba e as atuais: Quintal dos Bambas, Armazém 75 e outras presentes na Av. Fraga Maia (a avenida boêmia da cidade).

Um dos nomes mais fortes da atualidade no Pagode Romântico da maior e melhor é Jean Santana. O cantor que se inspira em todos os nomes já citados aqui dos anos 90 e 80, também segue para base de repertório a linha de cantores que são sucesso no momento (Thiaguinho, Dilsinho, Ferrugem e outros). Sendo que Jean relata, porém, cantar um pouco de tudo nos seus shows.

“O Samba carrega 80% do repertório do que é tocado nas noites da cidade, pois com o ritmo é possível cantar de tudo. Por isso não existe período do ano em que o nosso som não esteja em evidência. E tanto faz dizer que a nossa música é Samba ou Pagode, justamente pelo motivo de que Pagode significa reunião, festa e a adição de qualquer instrumento aos já utilizados no Samba. A evidência do gênero, também, acontece pela nostálgia que a febre dos anos 90 até hoje nos causa, com Raça Negra e Só pra Contráriar, tendo na época os discos mais vendidos e as músicas mais tocadas no rádio da história brasileira. Além do fato de o público poder curtir este som, dançando sozinho, acompanhado, ou, simplesmente, somente cantando junto com a gente”, comentou ao Portal MF.

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