sábado, abril 20, 2024
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Ex-assessor diz que Gabriel Monteiro tinha relações íntimas na frente de funcionários

Em depoimento aos membros do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Heitor Nazaré, ex-assessor do vereador Gabriel Monteiro (PL), acusou o parlamentar de praticar sexo na frente de sua equipe durante o horário de trabalho.

O ex-assessor de Gabriel disse que o vereador levava mulheres para sua casa, local de trabalho dos seus funcionários, e praticava atos sexuais na frente de sua equipe. Heitor também revelou ao Conselho que algumas mulheres ficavam constrangidas com os pedidos do parlamentar.

“Então, ali, já teve ocasiões que a gente estava editando vídeo durante o expediente, e o Gabriel chega lá com uma garota e começa a transar com a garota na nossa frente, mandar ela alisar ele e coisas do tipo. Algumas vezes a gente notava que as garotas estavam constrangidas, e a gente tentava ali contornar a situação, falar para o Gabriel parar, ou a gente mesmo sair da sala”, contou o ex-funcionário.

“Algumas aceitavam tranquilamente, entravam no clima, e outras já ficavam constrangidas e pediam para ele parar, mas ainda assim ele continuava, pedia pra mostrar o peito pra gente”, completou Heitor.

Os trechos de depoimentos foram revelados no relatório final da investigação conduzida pelo Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio. 

Relator pede cassação

O vereador Chico Alencar (PSOL), relator das denúncias de assédio sexual, moral e estupro contra o vereador Gabriel Monteiro (PL), pediu a cassação do parlamentar na tarde desta terça-feira, 2. O relatório final com as conclusões sobre o caso foi entregue ao Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio após três meses de apurações.

“Diante das provas restou fartamente demonstrado que o vereador Gabriel Monteiro praticou (ou ordenou que se praticasse a seu mando) atos deploráveis e inteiramente incompatíveis com o decoro que se espera de um vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro”, concluiu Chico Alencar.

Alencar destacou ainda que os atos de Monteiro são incompatíveis com o decoro parlamentar e “tiveram o condão de atingir a própria essência do Poder Legislativo ao qual pertence”: “Todas essas posturas malferindo a imagem, a honra e a reputação desta Câmara Municipal e contribuindo para a antidemocrática negação da Política”.

O vereador tem até o dia 10 de agosto para apresentar sua defesa. Na sequência, o Conselho de Ética tem até cinco dias úteis para avaliar se aprova, ou não, o parecer de Alencar. A previsão é de que o caso vá ao plenário da Câmara do Rio no dia 16 de agosto.

Com informações do Terra Foto: Michael Douglas

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