terça-feira, abril 23, 2024
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AlphaTauri amplia série negativa e alcança maior jejum na F1 em 10 anos

A AlphaTauri atingiu um tabu negativo no Grande Prêmio da Hungria: cinco etapas consecutivas sem somar pontos na Fórmula 1. E mesmo não sendo o maior jejum da Fórmula 1 na temporada, representa uma marca negativa histórica no time italiano.

A última vez que a escuderia passou tantas provas seguidas sem somar pontos foi há dez anos. Na temporada 2012, quando ainda corria com o nome de Toro Rosso, foram nove provas seguidas fora da zona de pontuação: China, Bahrein, Espanha, Mônaco, Canadá, Europa, Inglaterra, Alemanha e Hungria. Na prova seguinte, na Bélgica, Jean-Eric Vergne foi oitavo, enquanto Daniel Ricciardo foi nono.

Desde então, o time B da Red Bull esteve com frequência na zona de pontuação. Nos anos seguintes, a equipe chegou no máximo a quatro GPs seguidos sem pontuar – sequência repetida três vezes entre 2017 e 2018. Com o nome de AlphaTauri que assumiu a partir de 2020, a pior série zerada até então havia vindo em 2021, com duas provas consecutivas (Itália e Rússia).

Em Hungaroring, Pierre Gasly foi o 12º, enquanto Yuki Tsunoda foi o 19º. Apesar do mau momento, o time busca um olhar otimista para tirar lições para as próximas provas.

“Pierre teve um desempenho forte na corrida, começando do pit lane, usando bem os pneus macios e médios para chegar em 12º. Infelizmente, Yuki teve uma corrida mais difícil, sofrendo com a aderência e com o equilíbrio em todos os stints e geralmente ficando infeliz com o carro”, descreveu Jody Egginton, diretor técnico do time.

“Embora nenhuma questão tenha ficado evidente na telemetria, precisamos conduzir uma investigação para chegar ao fundo disso. Olhando em um cenário mais amplo, ainda que não tenhamos atingido a meta de voltar a pontuar aqui na Hungria, o ritmo de corrida mostrado hoje (domingo) foi positivo – com uma posição melhor de largada, poderíamos ter somado pontos com Pierre, o que é um bom”, acrescentou.

O time chegou a apresentar uma versão atualizada do modelo AT03 para as corridas na França e na Hungria, sem colher resultados. A expectativa agora é aproveitar os dados coletados em Paul Ricard e Hungaroring para tentar melhor sorte no GP da Bélgica, próxima etapa da temporada, no fim de agosto.

“É igualmente importante o quanto aprendemos sobre as atualizações aqui que, combinadas com as próximas atualizações, esperamos que possam nos ajudar a dar um passo à frente. Temos agora uma semana de volta à base concentrados em analisarmos este evento e a preparação para o próximo Grande Prêmio antes que todo mundo vá para um merecido descanso, antes da segunda metade da temporada”, completou Egginton.

Na temporada 2022 da Fórmula 1, curiosamente, o desempenho da AlphaTauri não é o pior. A Haas passou cinco provas seguidas sem pontos (Miami, Espanha, Mônaco, Azerbaijão e Canadá), antes de voltar ao Top 10. O time norte-americano não pontuou nas últimas duas corridas (França e Hungria).

Ambas, no entanto, ficam longe ainda da má fase da Williams, que não pontua há oito corridas. O time britânico não pontua desde o nono lugar de Alexander Albon no GP de Miami.

Confira a pior série sem pontos das equipes no ano:

  • Williams: 8 corridas (Espanha, Mônaco, Azerbaijão, Canadá, Inglaterra, Áustria, França e Hungria)
  • Haas: 5 corridas (Miami, Espanha, Mônaco, Azerbaijão e Canadá)
  • AlphaTauri: 5 corridas (Canadá, Inglaterra, Áustria, França e Hungria)
  • Alfa Romeo: 4 corridas (Inglaterra, Áustria, França e Hungria)
  • Aston Martin: 3 corridas (Bahrein, Arábia Saudita e Austrália)
  • Red Bul: 1 corrida (Bahrein)
  • Ferrari: 1 corrida (Azerbaijão)
  • Alpine: 1 corrida (Emilia-Romagna)
  • McLaren: 1 corrida (Miami)
  • Mercedes: 0 corridas

Com informações da Band

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